Estudo Tributário é entregue na Universidade de Brasília e no metrô

Em continuidade à distribuição do estudo “Sistema Tributário: Diagnóstico e Elementos para Mudanças”, o Sindifisco Nacional entregou a publicação na segunda-feira (22/9) a estudantes da UnB (Universidade de Brasília) e a passageiros da estação central do metrô. Na semana passada, o material foi distribuído na rodoviária do Plano Piloto e no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck. 

O caderno é uma versão resumida do estudo entregue a coordenações de campanha de candidatos à Presidência do Brasil, e contém as mudanças propostas pelo Sindicato para tornar o sistema tributário mais justo. A ideia, agora, é promover a discussão sobre o tema e mostrar o quanto o sistema tributário vigente é permeado de medidas que aprofundam as injustiças, uma vez que está calcado no consumo em detrimento da renda e do patrimônio.

É importante ressaltar que as ideias apresentadas pelo Sindicato buscam uma adequação da carga tributária conforme a capacidade contributiva de cada cidadão. Dessa forma, o que o projeto almeja é que aqueles que tenham menor poder aquisitivo paguem menos impostos.

Integrante do Conselho da Juventude do Distrito Federal, o nutricionista Lucas Resende recebeu o estudo com curiosidade. Ele comentou sobre a necessidade de uma discussão sobre a Reforma Tributária, mas ponderou que o debate é prejudicado pela quantidade de parlamentares que são também empresários.

“Temos de pensar em Reforma Política e, depois começar a discutir a Reforma Tributária. Este é o momento, precisamos renovar o parlamento, só assim será possível ter um sistema tributário progressivo, com os que ganham mais pagando mais e os pobres pagando menos”, acredita Resende.

“Sou favorável que a discussão sobre a Reforma Tributária comece o quanto antes. Sou favorável a tudo que seja mais justo com aqueles que mais necessitam”, disse Matheus Diniz, aluno de Ciências Naturais. 

“O problema não é pagar imposto, a questão é como se arrecada esse tributo e como são tratados os contribuintes, digo isso porque o trabalhador paga caro e na fonte. Em contrapartida, o Governo não recupera com eficiência os tributos não declarados”, Valdir Chiesa, aluno de Matemática

“Entendo que os imposto sobre alimentação e outros recursos básicos deveriam ser bem menores porque mais de 60% do dinheiro de um pobre vai para o básico. Não é justo que ele pague por esses produtos o mesmo que um rico paga”, Elias Brito, aluno de Engenharia Civil.

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