Posição do Sindicato sobre tabela do IR continua nas mídias
2º vice-presidente conversa com equipe da TV Canção Nova
A defasagem da tabela de Imposto de Renda tem sido notícia recorrente na mídia, bem como o estudo do Sindifisco Nacional sobre o assunto. Na quarta-feira (14/01), o 2º vice-presidente do Sindicato, Mário Pinho, concedeu entrevista à TV Canção Nova, sobre o tema e falou sobre os malefícios que a correção inadequada que vem sendo praticada pelo Governo acarreta ao trabalhador.
As declarações de Pinho integraram a programação do telejornal Canção Nova Notícias, que foi ao ar no mesmo dia, às 19h, e agora também estão disponíveis aqui.
Entre os esclarecimentos, Mário Pinho explicou à TV que a correção que vem sendo praticada pelo Governo coloca, no universo de contribuintes, pessoas que têm renda muito limitada.
Na opinião do Sindicato, em curto prazo, o Governo precisa, pelo menos, acompanhar o índice inflacionário no momento de corrigir a tabela. “Em longo prazo, é preciso que o Governo reajuste a tabela nos percentuais em que ela está defasada, que hoje já é superior a 64%”, disse Mário Pinho.
Rádio Nacional – O veículo também procurou o Sindifisco Nacional para entender por qual razão existe a defasagem da tabela de Imposto de Renda e por que a situação tende a se agravar. O 2º vice-presidente fez um breve histórico sobre a defasagem: “em 1996, a tabela era expressa em Ufir e tinha reajuste de acordo com a inflação. Essa tabela foi convertida em reais e deixou, por um longo tempo, entre 1996 e 2002, de ser reajustada. Depois teve alguns reajustes, mas a defasagem sempre permaneceu. Então, hoje, temos uma defasagem que, se o Governo não acatar os 6,5%, ficará defasada em 75,4%”.
Para esclarecer melhor o ouvinte sobre como a defasagem afeta a sua vida, Mário Pinho voltou para a realidade de 1996, época em que o salário mínimo de era de R$ 100 e o limite de isenção de R$ 900. Hoje, o trabalhador que recebe dois salários mínimos e meio já paga Imposto de Renda.
“O ideal seria que o Governo trabalhasse no sentido de recuperar todas as perdas dessa tabela e que hoje estivem no limite de isenção os aqueles trabalhadores que ganham até cerca de R$ 3 mil”, exemplificou.
Clique no botão abaixo e ouça a íntegra da entrevista.