Em reportagem, Isac Falcão comenta estudo do sindicato sobre tributação mais justa

A edição da última quarta-feira (31) do Jornal da Cultura destacou o estudo do Sindifisco Nacional sobre a regressividade do Imposto de Renda. Ao citar que os super-ricos pagam menos impostos proporcionalmente que a classe média brasileira, a reportagem citou dados de um estudo do Sindifisco Nacional que comprovam essa disparidade, como a incidência de IR de apenas 5,25% do tributo aos que ganham mais de 320 salários mínimos e de quase o mesmo percentual (4,91%) aos contribuintes que declaram receber de cinco a sete salários mínimos.
Entrevistado pela reportagem, o presidente do Sindifisco Nacional, Auditor-Fiscal Isac Falcão, explicou o porquê dessas diferenças e o que é preciso para que haja mudanças no cenário tributário. “As alíquotas para um assalariado são substancialmente maiores que as alíquotas aplicadas sobre rendimentos de aplicações financeiras. E os rendimentos oriundos de participações societárias são isentos. É muito importante que a tabela do Imposto de Renda seja corrigida, ou seja, que o limite de isenção volte a representar aquilo que ultrapassa o mínimo necessário para a subsistência de uma pessoa”.
O reajuste das faixas para melhor adequação das alíquotas de acordo com a realidade econômica dos contribuintes e o fim da renda privilegiada também foram apontados como caminhos para uma tributação mais isonômica pelo presidente do sindicato. O assunto, inclusive, foi alvo do lançamento da campanha “100 anos do Imposto de Renda no Brasil”, promovida pelo Sindifisco Nacional, na última sexta (2), em São Paulo.
Assista abaixo: