Damasceno lamenta decisão sobre correção da tabela do IR

Em reportagem do "Correio Braziliense", publicada no dia 31 de dezembro de 2014, o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, lamentou a decisão do Governo Federal de manter a correção da tabela do IR em 4,5% e não 6,5% conforme aprovado pelo Congresso Nacional no fim de dezembro de 2014. Apesar de o índice votado pelos parlamentares ainda estar muito distante do ideal, Damasceno disse que os 6,5% poderiam, ao menos, amenizar a situação de milhares de trabalhadores. Uma vez mantida a proposta aprovada no Congresso, quem ganha até R$ 1.903,98 ficaria isento de IR. Hoje, o teto é de R$ 1.787.77.

O assunto é uma das bandeiras de luta da entidade, que criou a Campanha Imposto Justo com objetivo de buscar a promoção da justiça social à parcela mais carente da população brasileira.

Outra correção de desajustes na tributação foi defendida pelo sindicalista, desta vez em artigo publicado, na sexta-feira (2/01), no jornal "O Globo". No que diz respeito ao IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), Damasceno disse que sua regulamentação pode corrigir falhas na arrecadação, além de aliviar a pressão que o atual sistema tributário impõe sobre milhões de brasileiros. O Imposto já está previsto na Constituição de 1988, mas até hoje não foi colocado em prática.O sindicalista também criticou a rapidez com que a proposta de tributação sobre grandes fortunas tem sido "abafada" no Congresso em virtude da atuação de grupos de pressão junto aos parlamentares.

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