Em entrevista, delegado de Foz fala sobre mobilização de Auditores e ressalta trabalho da Receita
O delegado da Alfândega em Foz do Iguaçu, Auditor-Fiscal Paulo Bini, concedeu entrevista ao programa Brasil Urgente local, da TV Tarobá, afiliada à Bandeirantes. Ele detalhou como está a repercussão da mobilização dos Auditores na maior alfândega da América Latina, considerada uma das maiores unidades em termos de apreensão de mercadoria ilegal.
Ao longo de 13 minutos de conversa, ele destacou a relevância da atuação dos Auditores-Fiscais e da Receita Federal, que somente em 2021 apreendeu R$ 4,5 bilhões em mercadorias irregulares. Somente em Foz do Iguaçu, foram cerca de R$ 690 milhões.
Ele também detalhou como funciona a operação-padrão da categoria, que tem o objetivo de demonstrar o quanto os Auditores-Fiscais estão indignados com os cortes orçamentários na Receita Federal, com a demora na regulamentação da Lei 13.464/2017 e com a ausência de concursos públicos para repor o quadro de pessoal do órgão.
De forma didática, o Auditor-Fiscal explicou como o quantitativo reduzido de Auditores impede a Receita de potencializar o seu trabalho nas aduanas. “A Receita Federal é a instituição que mais apreende cocaína no Brasil. Para se ter uma noção desses números, foram 58 toneladas em 2019, 48 toneladas em 2020 e 36 toneladas em 2021”, explicou.