Sucesso do Tributo à Cidadania depende do esforço de cada Auditor
Quando uma ideia dá muito certo, é natural se pensar que os próximos resultados irão ocorrer espontaneamente, sem o grande esforço empreendido no início. Embora esse possa ser um raciocínio natural, nem sempre ele é correto. Por isso, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) está reforçando o pedido aos Auditores-Fiscais em favor de uma rede de solidariedade que, pelo sucesso alcançado até agora, exige ainda mais a mobilização da Classe para continuar crescendo.
O Tributo à Cidadania, projeto que incentiva a doação aos FIA (Fundos da Infância e da Adolescência) de parte do Imposto de Renda devido, é uma iniciativa encampada pelo Sindifisco Nacional há vários anos. A doação não pesa no bolso, mas tem sido fundamental para financiar programas de assistência social em diversos locais do país. E, embora a campanha seja realizada ao longo de todo o ano, é principalmente em dezembro, com a proximidade do fim do período fiscal, que é mais importante relembrar os últimos dias para aproveitar a oportunidade de auxiliar diretamente a infância e a adolescência brasileiras.
É preciso contar com o engajamento de cada um dos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) e ampliar os convites de participação para além do ambiente de trabalho. Essa rede solidária deve chegar também a familiares e amigos. O esforço conjunto é a única forma de garantir esse ano, mais uma vez, o sucesso desse projeto.
O prazo para contribuir com o Tributo à Cidadania já está chegando ao fim: termina em 30 de dezembro, último dia de atendimento bancário em 2009. Somente até essa data será possível informar a doação já na declaração anual de ajuste de 2010. Para contribuir, basta entrar em contato com o Conselho da Criança e do Adolescente de sua cidade ou estado, pedir o número da conta corrente da instituição e fazer um depósito.
No caso de pessoa física, a doação pode ser feita até o limite de 6% do imposto devido, e somente por aqueles que optam pela declaração completa do Imposto de Renda. Se for pessoa jurídica, o abatimento é para quem declara pela apuração do lucro real, no limite de 1%. Após o depósito, é preciso levar o comprovante até a sede do Conselho escolhido e pedir o recibo, que deverá ser utilizado no ato de ajuste da declaração.
O procedimento de destinação de parte do imposto devido pode parecer complicado. Mas isso não deve desmotivar o doador. Algumas DS (Delegacias Sindicais) estão usando a criatividade para driblar a burocracia. A DS/Marília (SP), por exemplo, organizou um grupo para recolher todo o dinheiro das doações, fazer o depósito e levar os comprovantes ao Conselho, tudo em uma viagem só. Poupa tempo e estimula a ação solidária.
Cada delegacia pode buscar sua própria solução. O importante é não perder a chance de ajudar. Manter esse esforço ano após ano é a garantia de que crianças e adolescentes poderão sempre contar com o Tributo à Cidadania.