Diretores se reúnem com superintendente da 1ª Região Fiscal

Os diretores de Defesa Profissional do Sindifisco Nacional, Dagoberto Lemos e Maria Cândida Capozzoli, e os diretores de Assuntos Jurídicos, Sebastião Braz e Luiz Henrique Behrens Franca, reuniram-se, na manhã desta quinta-feira (4/3), com o superintendente da 1ª Região Fiscal, Auditor-Fiscal José Oleskovicz, com seu adjunto, Auditor-Fiscal William Richards, e com o chefe da Dipol (Divisão de Programação e Logística), Auditor-Fiscal Hamilton Medeiros, para tratar do problema de refrigeração que acomete a DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) Palmas (TO) há quatro meses.

Oleskovicz informou que a peça a ser substituída já foi providenciada e que até a próxima semana ela deve estar instalada no aparelho de refrigeração da DRF/Palmas. No entanto, o superintendente demonstrou preocupação com a durabilidade do funcionamento do sistema de refrigeração.

Por isso, ele acatou a sugestão do diretor Dagoberto Lemos de incorporar aparelhos de ar-condicionado splits apreendidos pela Inspetoria de Santana do Livramento (RS). A cidade gaúcha faz fronteira com o Uruguai, onde esses aparelhos estão com preços baixos e têm tido uma alta demanda em sua importação.

“Assim que você me sugeriu isso, liguei para o inspetor na região e já o deixei de sobreaviso. Agradeço muito a colaboração do Sindicato. Acho que delegados, inspetores etc. devem ser propositivos dessa forma”, disse o superintendente. Em fevereiro, ele garantiu ao Sindicato o esforço para que o conserto ocorresse o mais brevemente possível.

No entanto, passados mais de quinze dias sem solução, o Sindifisco resolveu visitar a DRF para verificar in loco a situação vivida pelos Auditores e constatou as condições precárias a que eles estavam submetidos. “Ouvimos relatos até de desmaios. É impossível exercer atividades intelectuais em temperaturas extremas”, disse Maria Cândida Capozzoli ao superintendente.

O delegado da DRF, Auditor-Fiscal Rodrigo de Almeida Accioly, enviou um orçamento inicial à superintendência para a compra de aparelhos splits. A superintendência deu resposta positiva. O problema foi que o delegado percebeu que tinha se equivocado em relação à quantidade de aparelhos.

Ao reenviar o orçamento com valor superior, recebeu resposta negativa. “O recurso de investimento estava contingenciado”, explicou o chefe da Dipol. Diante do problema, Dagoberto sugeriu a Oleskovicz que fizesse a incorporação de aparelhos splits apreendidos.

Outra alternativa foi sugerida pelo diretor Luiz Henrique Behrens Franca para que, mesmo com a peça comprada, fosse feita a adesão a alguma licitação já em curso para compra dos aparelhos splits. “Temos que nos cercar de todas as alternativas, caso a peça substituída não dure muito”.

A possibilidade da peça não funcionar por muito tempo é real, por conta do aparelho já ter apresentado problema recorrentes. Em maio de 2009, o local ficou três meses sem ar-condicionado. Na época, foi feito um reparo que não durou mais de quatro meses. Em novembro, o equipamento parou definitivamente de funcionar. 

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