Diretoria parabeniza Auditoras pelo Dia da Mulher
Neste dia 8 de março, o Sindifisco Nacional parabeniza todas as Auditoras-Fiscais da Receita Federal pela passagem do dia “Dia Internacional da Mulher”. A data é marcada em vários países por uma história de luta e de perseverança em busca de igualdade de direitos, de melhores condições de trabalho e de equiparação salarial. Muitas reivindicações já se transformaram em conquistas, mas a luta das mulheres para ocupar mais espaços ainda é uma realidade presente em todo o mundo.
No serviço público federal, o número de mulheres ocupando cargos dobrou em duas décadas (entre 1995 a 2016), passando de 3,4 milhões para 6,8 milhões. As estatísticas mostram que o número de servidoras federais supera o de servidores. Em 2016, a quantidade de homens no serviço público federal era de 4,6 milhões – cerca de 2,2 milhões a menos. Os dados são do Atlas do Estado Brasileiro do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Na Receita Federal, as mulheres também estão em número significativo, são 6.297 Auditoras-Fiscais, entre ativas e aposentadas. É importante destacar ainda que esse recorte significativo de gênero também está presente na Diretoria Executiva do Sindifisco Nacional, que conta com a contribuição de mulheres valorosas na condução da entidade sindical que representa Auditores e Auditoras-Fiscais.
São elas: Mariana Araújo, secretária-geral; Maria Aparecida Gerolamo, diretora de Administração e Finanças; Márcia Regina Rangel Barbosa, diretora de Assuntos de Aposentadorias e Pensões; Maria Antonieta Figueiredo, diretora do Plano de Saúde; Euzilene Teodozia Rodrigues Ribeiro, diretora de Defesa da Justiça Fiscal e da Seguridade Social, de Políticas Sociais e Assuntos Especiais, e ainda a diretora-suplente Soniléa Vieira Leite.
Trajetória – O fato mais difundido sobre a origem do “Dia da Mulher” remonta ao século XIX e início do XX, período em que os países se industrializavam. O trabalho fabril era realizado por homens, mulheres e até crianças. As jornadas de trabalho eram de 12 horas e, até mesmo, de 14 horas, em semanas de seis dias. Os salários eram ínfimos, e os empregados eram submetidos a péssimas condições de trabalho. As reivindicações eram tratadas como afrontas, e as castas que se aventuravam a protestar eram tidas como perigosas.
Apesar da conjuntura, segundo dados históricos, um grupo de operárias de uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, decidiu fazer uma greve e reivindicar melhores condições de trabalho. A manifestação teria ocorrido em 8 de março de 1857. A greve foi reprimida com violência e um grupo de tecelãs trancado dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs teriam morrido carbonizadas.
Vários historiadores e historiadoras já apontaram a tragédia como uma versão controversa acerca da origem do Dia Internacional da Mulher. Muitos deles afirmam que esse fato abafa a verdadeira história de luta e de mobilização das operárias do fim do século XIX e minimiza o protagonismo das mulheres em sua própria história social e política, que, como resultado de um processo histórico, já se organizavam há algum tempo contra governos e patrões por melhores condições de trabalho.
Independentemente do viés histórico mais verossímil, a Direção Nacional parabeniza a cada uma das Auditoras-Fiscais da Receita Federal por carregarem com elas esse traço de luta marcante, presente também nas mulheres que dão continuidade a essa luta em pleno século XXI, e deseja que a presença feminina continue fazendo a diferença no sindicato e na Administração.