Sindifisco busca providências em função de risco de enchente em Manaus
A DEN (Diretoria Executiva Nacional) está preocupada com a situação dos Auditores-Fiscais lotados no prédio da Alfândega do Porto de Manaus (AM). Existe a possibilidade de uma nova enchente na região, assim como a que ocorreu em maio de 2009, quando as águas do Rio Negro subiram quase 30 metros acima do nível normal. Hoje, o Rio Negro já está 30 centímetros acima do que estava em abril de 2009, ano da maior enchente recente na Amazônia.
Apreensivos com as perspectivas de uma nova cheia do rio, a diretora-adjunta de Comunicação da DEN, Letícia Cappellano, o presidente da DS (Delegacia Sindical) Amazonas, Eduardo Toledo da Silva, e o diretor de Assuntos Parlamentares local, Paulo Sérgio Souza, se reuniram, na manhã de quarta-feira (18/4), com os inspetores da Alfândega do Porto de Manaus, Audior-Fiscal Osmar Félix de Carvalho (titular), e Maurício Fernandes Moreira (adjunto), para cobrar medidas preventivas a fim de resguardar os Auditores-Fiscais lotados na localidade.
“Estamos preocupados, pois a água parada da enchente pode causar a proliferação de doenças provocadas por roedores, insetos e cobras”, alertou Letícia Cappellano, que apontou a possiblidade de impedimento de acesso ao prédio da Alfândega, uma vez que os acessos também podem ficar intransitáveis com o possível alagamento.
Os inspetores informaram já estar cobrando providências da Defesa Civil e da SAMF (Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda) para a situação e que estudam alternativas para minimizar os transtornos caso ocorra a enchente, como destacar os Auditores para realizar trabalho remoto ou realocá-los temporariamente em outros locais, como no prédio da Delegacia, em terminais e no Aeroporto.