Diretoria visita aduaneiros paulistanos

Em reunião com Auditores-Fiscais da Alfândega e da Inspetoria da RFB (Receita Federal do Brasil) em São Paulo, ocorrida na segunda-feira (16/4), o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, fez um chamamento para que a Classe fortaleça a mobilização para a Campanha Salarial.

O sindicalista fez um histórico das estratégias adotadas pela entidade desde o último movimento paredista, ocorrido em 2008, e da unificação da mobilização com outras 30 entidades que representam outras carreiras de Estado.

A primeira reunião com o secretário de Relações do Trabalho no Serviço Público, do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, também foi motivo de explanação de Delarue. “Deixamos claro que dia 9 de maio teremos uma paralisação de advertência que será de todas as entidades unificadas. O jogo é esse, e vamos para a mesa de negociação com a força que vocês derem para nós”, disse o presidente do Sindifisco.

“O que queremos é trazer o fim da negociação para maio. Se for necessário um enfrentamento, um embate com o governo, vamos agir dentro do nosso prazo e não como o governo quer que aconteça”, completou.

Perguntado o que achava da indicação de Mendonça para a condução das negociações, Delarue disse que era uma boa escolha, mas lembrou que a categoria está negociando com a presidente Dilma [Rousseff] e não com o secretário, que apenas representa o Governo na mesa.

Para o presidente do CDS (Conselho de Delegados Sindicais) e da DS (Delegacia Sindical) Limeira (SP), Célio Diniz Rocha, “a união das categorias fortalece o movimento reivindicatório e aumenta as chances de sucesso. Por isso, precisa-se ouvir a base com objetivo de ter subsídio e apoio na hora de levar as demandas ao governo”.

Opinião – O encontro foi uma oportunidade para a Classe esclarecer questionamentos. Esse foi o caso do Auditor-Fiscal Cláudio Affonso de Andrade, da Alfândega. “Vim para saber o curso das negociações e acho que é importante que essa conversa atinja as diferentes unidades da Receita, de modo que estejamos alinhados com a situação como um todo”, disse.

"Acho que temos que participar mais, estar engajados. Se isso não ocorrer, não adianta criar estratégias porque não via funcionar”, ponderou a Auditora-Fiscal da Sacat (Seção de Acompanhamento e Controle Tributário), Maria Aparecida Rosa.

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