DEN e CNM afirmam que a luta pelo reajuste está no início
Em continuidade ao cronograma de reuniões em prol da Campanha Salarial em Minas Gerais, o diretor-adjunto de Administração, Gelson Myskovsky; o adjunto de Assuntos Jurídicos, Luiz Henrique; e o coordenador do CNM (Comando Nacional de Mobilização), Eduardo Tanaka, se reuniram com os Auditores-Fiscais lotados no Ministério da Fazenda, em Belo Horizonte, na tarde de terça-feira (25/9).
Eduardo Tanaka fez uma retrospectiva da luta da categoria iniciada em 2011 em busca da recomposição das perdas salariais. Falou sobre o capital acumulado da mobilização até agora, movimento este que já reflete nos números da arrecadação federal. "A mídia tem noticiado a queda da arrecadação. Coincidência ou não, os números caíram no ápice da mobilização. Temos dados comparativos que demonstram o quanto a operação crédito zero tem sido eficaz", destacou o coordenador.
Gelson Myskovsky falou sobre a conduta do Executivo em relação à categoria, sobre a imposição do índice de reajuste apresentado e sobre quais são as perspectivas diante da conjuntura atual. "Essa é a hora, temos de inverter a lógica do Governo que deseja ter uma arrecadação positiva, mas não valoriza o Auditor-Fiscal", enfatizou o diretor e destacou, especialmente, que a luta dos Auditores-Fiscais pela valorização do cargo está apenas começando.
Com esta nova fase da mobilização, a Classe está convocada a intensificar a operação crédito zero, na zona secundária. É importante ressaltar que o crédito zero ganhará força e, paralelamente, a operação-padrão terá continuidade na zona primária. Todas as vozes que ecoaram na reunião convergiram pela continuidade da mobilização. Está posto que a intransigência do Governo tem aumentado a indignação dos Auditores-Fiscais. A insatisfação aumenta à medida em que são noticiados os pacotes de desoneração para o setor empresarial.
Mandado de segurança – Em Belo Horizonte já há Auditores- Fiscais que tiveram o corte de ponto na prévia dos contracheques. Sobre a questão, o diretor-adjunto de Assuntos Jurídicos, Luiz Henrique, informou que a DEN (Diretoria Executiva Nacional) ingressou com mandados de segurança para fazer valer a lei 8.112, que determina que os servidores sejam notificados sobre o corte e seja concedida a possibilidade de ter o valor parcelado.
Luiz Henrique falou sobre outros direitos importantes garantidos pela Constituição Federal que estão sendo constantemente atacados pelo atual Governo. É a Carta Magna que determina que, anualmente, os servidores públicos tenham reajuste que corrijam, pelo menos, as perdas inflacionárias.