Tabela remuneratória e a Campanha Salarial

Falta exatamente um mês para que a Classe dê mais um passo importante na caminhada em direção à valorização do cargo de Auditor Fiscal e da Receita Federal do Brasil. Nos dias 3 e 4 de março, será realizada a Plenária Nacional, com representantes de todas as localidades do país para discutir as estratégias a serem adotadas na Campanha Salarial 2015. 

Por esse motivo, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) solicita à Classe que leia o estudo elaborado pelo Sindicato que trata, especificamente, da questão remuneratória da categoria. O documento foi encaminhado para a residência de todos os filiados e também está disponível para consulta no site do Sindicato. 

É momento de iniciar um movimento forte, já agora no início do Governo. Para isso, a categoria terá de demonstrar união e coesão, objetivo que passa, impreterivelmente, pela compreensão da questão remuneratória e da falta de compromisso do Governo com a valorização do cargo de Auditor Fiscal. 

A pauta reivindicatória reclama não apenas a correção de sua remuneração final ao nível de 90,25% do vencimento dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), mas também a conversão da atual tabela, de três classes e 13 padrões, para outra, com o mesmo número de classes, mas com apenas seis padrões, com uma diferença entre elas de 4,5%. Toda esta sistemática está ilustrada no estudo de forma didática e muito simples. 

Importante destacar aqui que a tabela remuneratória pela qual a Classe lutará foi aprovada em Assembleia Nacional realizada no dia 27 de março de 2014 e representa, no maior padrão, 90,25% dos vencimentos dos ministros do Supremo. 

A busca por uma remuneração digna e que faça jus às atribuições desenvolvidas pela Classe fica ainda mais urgente quando se olha para os fiscos estaduais, onde os governos reconhecem a importância da carreira e os tem remunerado de acordo com a relevância que têm para o bom funcionamento da máquina pública. 

Por outro lado, no âmbito federal, há muito tempo, o tratamento dispensado ao Fisco tem sido desrespeitoso, e a remuneração não reflete a relevância das atribuições do cargo. Para os Auditores  as vitórias só chegaram com esforço, luta e união. A DEN está certa de que, neste ano, a Classe não se furtará à tradição de se unir e atuar com afinco para obter as conquistas merecidas.

Unidos seremos vitoriosos!

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