Delarue fala ao Correio sobre queda na arrecadação

Em matéria veiculada na sexta-feira (26/10), no Correio Braziliense, o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, afirma que os Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) manterão a mobilização – o que, de acordo com o jornal deverá prejudicar o aumento das receitas da União em 2013. 

 

“Com isso, a cada mês, deixam de entrar nos cofres da União cerca de R$ 3 bilhões, nas estimativas de Delarue. Até o final do ano, serão aproximadamente R$ 18 bilhões a menos”, ressalta o texto do Correio.

"Posso afirmar com toda certeza que o acréscimo de R$ 23,8 bilhões da arrecadação não se realiza. O Governo precisa de aumento de arrecadação e de eficiência. E para isso tem que negociar conosco", destaca Delarue na matéria.

É de conhecimento de sociedade e do Governo que os Auditores-Fiscais da RFB estão em estado de mobilização desde o dia 18 de junho.

Histórico da mobilização – Depois de várias tentativas de negociação salarial e de melhores condições de trabalho com o Governo Federal ao longo do ano passado, em 2012 os Auditores-Fiscais estabeleceram um calendário próprio para que o Governo apresentasse uma resposta à pauta reivindicatória apresentada ainda em 2011.

Com o descaso da Administração diante do calendário apresentado, a Classe deflagrou, no mês de junho último, a operação-padrão, na zona primária, e o crédito zero, na secundária. Como resposta, o Executivo agiu de forma truculenta e editou o Decreto 7.777/12 que autoriza os ministros de Estado a transferir, mediante convênio, a execução de atividades privativas de Auditores-Fiscais da RFB ao corpo funcional dos Estados, Distrito Federal e municípios.

E o MF (Ministério da Fazenda) publicou as Portarias 260 e 275, sobre liberação de mercadorias importadas e definição de modelos de convênios para a fiscalização estadual. Com isso, a Classe deu início à entrega de cargos de chefia, e, atualmente, em 87 localidades essas funções estão vagas. No dia 17 de agosto foi apresentada à Categoria a proposta de reajuste de 15,8% parcelado em três anos, rejeitada em Assembleia Nacional nos dias 22 e 30 de agosto.

A continuidade do movimento – com a intensificação da operação crédito zero – também foi mantida a partir de decisão da Classe em Assembleia Nacional.

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