Defesa Profissional se reúne com Sucor para tratar do próximo concurso para Auditor

Na tarde de sexta (13), os diretores de Defesa Profissional do Sindifisco Nacional, Levindo Siqueira Jorge e Leandro Pereira de Oliveira, reuniram-se com o Auditor-Fiscal Juliano Brito da Justa Neves, subsecretário de Gestão Corporativa substituto (Sucor), para tratar do próximo concurso para o cargo.

Levindo explicou que a situação ocorrida em relação à não autorização do concurso a tempo, com nomeação ainda neste ano, foi um fato inaceitável, tanto para o Sindifisco, quanto para a própria administração, como também para os Auditores-Fiscais, principalmente para aqueles que estão nas fronteiras e aguardam o concurso para que a remoção seja viabilizada.

O diretor deixou claro, porém, ter conhecimento do amplo esforço realizado pelo subsecretário substituto, que estava encarregado deste processo, para que o concurso fosse autorizado e a nomeação ocorresse até 31 de dezembro.  Disse ainda que a Direção Nacional e a Receita Federal precisam atuar em conjunto, cada um na sua esfera, para evitar que isso não mais ocorra e que o próximo concurso seja aprovado o mais brevemente possível.

Levindo colocou o Sindifisco Nacional à disposição para atuar nessa questão e reforçou o comprometimento da entidade, que vai empreender todos os esforços para ajudar neste sentido. “Sabemos que cada um tem seu campo de atuação, seu alcance e seu momento oportuno de atuar. A Receita, de forma mais técnica e demonstrando a premente necessidade. O Sindifisco, de forma mais política, podendo alcançar pessoas que estão fora do alcance institucional da Receita. Por isso, a atuação em conjunto e de forma estratégica é muito importante para o êxito nesta questão”, complementou Levindo.

Juliano relatou a sua frustração pessoal em relação ao ocorrido, pois no início deste ano chamou para si esta tarefa e se dedicou ao máximo, inclusive reduzindo um prazo inicial que antes lhe fora dado pelas entidades encarregadas – de 450 dias para 180. Uma verdadeira reengenharia para que tudo se concretizasse.

Ele informou ainda ter pensado que não haveria mais possibilidade da autorização este ano, mas, procurando mais informações, foi informado de que esta possibilidade existe, assim como a própria realização do concurso, caso fosse viável. Sendo assim, somente a nomeação teria que ocorrer no ano que vem, com prazo máximo de nomeação no meio do ano, tendo em vista as eleições presidenciais. Juliano disse ficar satisfeito com a proposta desta união de forças, que aumenta em muito a chance de êxito.

Leandro informou que houve uma frustração muito grande entre os Auditores-Fiscais na fronteira. “Temos um grupo em que eu e Levindo estamos com diversos colegas lotados nas fronteiras, e a expectativa é muito grande. Eles estão há anos lá, já que o último concurso foi em 2014. Quando eles entraram, existia uma constância de realização de concursos a cada dois anos. É importante viabilizarmos esse concurso o mais brevemente possível”, destacou o diretor.

Foi tratada ainda a questão do próximo edital e seu modelo, com a finalidade de proporcionar uma maior valorização tanto do próprio órgão, quanto de sua autoridade. Esta valorização, segundo os diretores, precisa começar já no instrumento de escolha e seleção dos futuros Auditores-Fiscais.

Um terceiro tema tratado, correlato ao dois anteriores, foi o modelo do concurso de remoção interno, que, no entendimento dos diretores, encontra-se ultrapassado. Levindo explicou brevemente a proposta e informou a Juliano que este assunto já foi tema de reunião com a Subsecretaria de Gestão Corporativa. Além disso, foi tema de ofício enviado para os Auditores-Fiscais da Receita Federal Moacyr Mondardo Júnior, titular da Sucor, e Denize Canedo da Cruz, coordenadora-geral de Gestão de Pessoas. Juliano solicitou que lhe fosse enviado um relato da proposta.

Conteúdos Relacionados