Site destaca posição do Sindicato sobre tabela do IR

O site de notícias IG publicou nesta segunda-feira (13/12), na seção Economia – Finanças Pessoais, a matéria intitulada “Tabela de desconto do IR tem defasagem de 64%”, que destaca a posição do Sindifisco Nacional e de especialistas em tributos a respeito da defasagem da Tabela do Imposto de Renda.

O texto chama a atenção para os prejuízos sofridos pelas pessoas que têm emprego formal e detalha os efeitos da não-correção da tabela do IR. Segundo a matéria a “ falta de reajuste na tabela impõe prejuízos aos trabalhadores que podem chegar a mais de 800%. Esse percentual, leva em conta um salário de R$ 2.550,00 sem as deduções previstas, como dependentes e previdência oficial”.  Esclarece também que pela tabela em vigor, o trabalhador paga de Imposto de Renda R$ 101,56 por mês. Se a tabela tivesse acompanhado a variação dos preços, ele pagaria apenas R$ 11,26, ou R$ 90,30 a menos por mês.

A reportagem explica que de acordo com o cálculo do Sindicato, a tabela necessita de correção de 64,10% com base no reajuste que houve desde 1995 e a variação do IPCA, o índice de inflação oficial, estimando para este ano em 5,31%, de acordo com as projeções do mercado financeiro. No texto o diretor de Estudos Técnicos do Sindicato, Luiz Benedito, avalia que a " tabela não tem correção prevista a partir de 1º de janeiro e ela começa a acumular novas defasagens". Ainda segundo Benedito "qualquer correção seria melhor que nenhuma”.

“Benedito lembra que não há no Congresso qualquer notícia sobre projetos referentes ao reajuste da tabela. Pelos cálculos de Benedito, de 1995 a 2002, a inflação subiu 96,55%, enquanto a tabela foi corrigida em 35,59%. Restou um resíduo de 44,96%. De 2002 a 2010, o IPCA acumula alta de 57,39%, enquanto a tabela teve reajuste de 39,03%, levando a uma diferença de 13,21%. Pelas contas do sindicalista, enquanto os preços subiram 209,36% em 15 anos, o desconto do IR na folha de pagamentos foi corrigido em 88,51%. É com base nesses dados que se chega à defasagem de 64,10%”, destaca a reportagem.

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