Criminosos disparam contra equipe da RFB em Mundo Novo

Uma ação de violência contra Auditores e Analistas, ocorrida na quarta-feira (13/01), na cidade de Mundo Novo (MS), marcou a semana e chamou atenção para a necessidade do porte de arma irrestrito para a RFB (Receita Federal do Brasil).

Equipe do órgão foi surpreendida por diversos disparos de arma de fogo, inclusive de fuzis, após abordarem uma carreta com carga de 1.250 caixas de cigarros estrangeiros contrabandeados, avaliada em mais de 3 milhões de reais. Verificou-se também que o veículo transportador, avaliado em cerca de 300 mil reais, possuía fortes indícios de adulteração.

Para deixar o local em segurança, a equipe teve que solicitar apoio de órgãos de segurança de Mundo Novo e Guaíra. Ninguém foi atingido. Os criminosos conseguiram fugir.

O secretário da Receita Federal, Auditor Fiscal Jorge Rachid, disse repudiar a ocorrência contra os funcionários da Aduana e determinou a realização de ampla operação de repressão na região.

A DEN (diretoria Executiva Nacional) lamenta a ação dos contrabandistas contra a equipe de repressão, e ressalta que só com o porte de arma irrestrito é possível fazer o devido trabalho de combate ao contrabando e o descaminho, bem como desenvolver todas as atividades envolvidas pela RFB, que combate o crime organizado, o tráfico de drogas e defende as fronteiras nacionais.

A Direção Nacional destaca ainda que o porte de arma deve ser concedido a todos os Auditores. Pois os lotados na zona secundária (tributos internos) também estão expostos à ação de criminosos, uma vez que o desempenho de suas funções – combate à sonegação, lavagem de dinheiro e corrupção – contrariam interesses bilionários de grupos econômicos e políticos escusos.

Portanto, a Direção Nacional reitera que não basta o secretário manifestar repúdio a ocorrências como esta, pois fatos assim são passíveis de ocorrer no dia a dia dos Auditores. A Administração da RFB deve se esforçar pela concessão do porte de arma irrestrito para as autoridades fiscais. Assim fazendo estará defendendo e protegendo não apenas o seu corpo funcional, mas também o interesse público.

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