Correio Braziliense repercute coletiva de imprensa da União das Carreiras de Estado

A edição de quarta-feira (15/8) do jornal Correio Braziliense destacou a iniciativa da UCE (União das Carreiras de Estado) em intensificar a mobilização pela Campanha Salarial 2012. O texto intitulado “Carreiras de Estado radicalizam” ressalta o posicionamento de representantes de 22 carreiras do Executivo que afirmaram, em entrevista coletiva concedida em Brasília na terça-feira (13/8), estarem céticos diante da postura do Governo de negociar.

"Algumas das carreiras já têm assembleias marcadas com indicativo de greve para depois de 31 de agosto. Não cabe a nós, servidores públicos, que estamos há mais de um ano discutindo sobre essa questão salarial, visualizar um prazo para as negociações. Nós sabemos da nossa luta e não vamos parar até que todas as reivindicações sejam atendidas", afirma o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, na matéria.

Na reportagem, o jornalista também destaca o questionamento das representações das carreiras em relação a conta apresentada pelo governo, de que seriam necessários R$ 92,2 bilhões para atender as reivindicações de todo o funcionalismo. "Dos R$ 92,2 bilhões que o governo apresenta, R$ 40 bilhões são referentes ao custo com aposentados e pensionistas, que têm um reajuste diferente do nosso. Sendo assim, para atingir o valor que o governo está contabilizando, seria necessário dar um reajuste de mais de 50% para todos os servidores", diz Delarue.

“No entender do sindicalista, apesar de todas as ressalvas da presidente Dilma Rousseff,de que é preciso priorizar os recursos públicos para investimentos produtivos, o governo tem espaço fiscal para conceder todos os reajustes pedidos, pois está gastando menos com a folha de pagamentos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Em 2003, o gasto foi de 4,8% do PIB. No ano passado, 4,3% PIB”, sintetiza o parágrafo final da matéria.

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