Classe se reúne com a DEN na DRF de Foz do Iguaçu
Dezenas de Auditores-Fiscais lotados na DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) em Foz do Iguaçu (PR) atenderam ao chamamento da DEN (Diretoria Executiva Nacional) e do CNM (Comando Nacional de Mobilização), na tarde de quarta-feira (28/3), e participaram ativamente da reunião sobre estratégias de mobilização para a Campanha Salarial.
Além do segundo-vice presidente do Sindifisco Nacional, Sérgio Aurélio Velozo Diniz, e do diretor-adjunto de Administração, Gelson Myskovsky, participaram o presidente da DS (Delegacia Sindical) de Foz, Diego Augusto de Sá, e Auditores lotados em outras localidades da 9 ͣ RF (Região Fiscal).
O coordenador do CRM (Comando Regional de Mobilização) na 9 ͣ RF e representante do CMN (Comando Nacional de Mobilização), Eduardo Tanaka, fez uma análise de conjuntura da Campanha Salarial e deu os informes das ações estratégicas adotadas pelo grupo.
Os participantes também acertaram os últimos detalhes do ato de paralisação que será realizado na quinta-feira (29/3), na PIA (Ponte Internacional da Amizade).
“Vale esclarecer que todo esse movimento é em torno de alertar o Governo para as demandas da Classe e que a greve é a última instância. O que faremos agora é deixar evidente a insatisfação pela falta de reajuste salarial”, disse Eduardo Tanaka ao lembrar que os movimentos de operação-padrão já estão em curso, como o que ocorreu em Santos (SP), dias atrás.
“Dois mil e doze está passando e não teremos aumento salarial. Até quando vamos esperar? Se fizermos um movimento inteligente, dentro da lei e organizado, poderemos ter ganhos. Porém, cada localidade tem de averiguar o que pode ser feito dentro da sua realidade para somar-se às várias ações de mobilização”, completou Gelson Myskovsky.
A questão da legalidade de uma possível greve também foi lembrada por Sérgio Aurélio, assim como ocorreu em 2008. À época, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) julgou o movimento paredista legal porque, entre outros pontos, o ato foi comunicado com antecedência, além de ter preservado o número mínimo de servidores em exercício, previsto pela lei.
Unificação – A aliança da Classe dos Auditores-Fiscais com outras categorias, como a dos Policiais Federais, Advogados da União e Auditores do Trabalho, na tentativa de chegar a um consenso de reajuste salarial conjunto foi outro assunto destacado pelo vice-presidente do Sindifisco. Sérgio Aurélio lembrou que, apesar de as entidades sindicais terem demandas distintas, há um acordo para que elas mantenham o diálogo entre si na busca da unificação de resultados junto ao Governo.