Classe lutará contra ação corporativa que prejudica o acordo
Chegou ao conhecimento do Sindifisco Nacional que a Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento está criando dificuldades para o prosseguimento do PL (Projeto de Lei) acordado entre a Classe dos Auditores Fiscais e o Governo na última Campanha Salarial.
Tudo indica que a artimanha, que acaba por prejudicar a categoria, nasceu de uma ação corporativa dentro da pasta, que possui, entre inúmeros cargos de confiança, servidores públicos de outras carreiras.
Tal postura é inadmissível e não será tolerada pela Classe, que está disposta a retomar a mobilização, se preciso, para buscar o que lhe é de direito.
O que o Governo Federal precisa ter ciência, seja qual for o seu governante, é que a RFB (Receita Federal do Brasil) é um órgão essencial ao país e, portanto, merece valorização adequada ao patamar de suas responsabilidades. Afinal, a Receita é responsável por 98% da arrecadação federal e 66% da arrecadação total do país.
Por isso, vale reiterar que, qualquer que seja o Governo no comando do país, para que ele possa sair da crise econômica ora instalada, não poderá abrir mão do apoio da Receita Federal, que sempre esteve disposta a contribuir, mas que pretende também lutar, a todo custo, pela sua devida valorização e respeito aos seus profissionais.
É certo que não serão toleradas pela categoria ações corporativas deletérias com o intuito de prejudicar os Auditores da RFB. Uma escolha terá de ser feita. E o Governo terá de decidir se quer o apoio da Classe.
Para tratar do assunto, o Sindifisco reunir-se-á nesta quinta-feira (5/5) com o Auditor-secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.