Centrais intensificam Marcha Trabalhadora
A oitava edição da manifestação ocorrerá no dia 9 de abril, entre a Praça da Sé e a Avenida Paulista
Tayguara Riebiro/Especial para o Diário As centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CGTB, CTB, UGT e NCST) intensificam os últimos preparativos para a realização da oitava edição da Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada em 9 de abril na capital paulista. O itinerário prevê que a passeata sairá da Praça da Sé e terminará no vão-livre do Masp, na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo.
O principal objetivo do protesto deste ano é chamar a atenção para a pauta trabalhista. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, demonstra preocupação com o que ele considera ataque as políticas que beneficiam os trabalhadores. O governo sinaliza que pretende mudar essas medidas de proteção aos trabalhadores e precisamos ficar atentos para não sermos prejudicados. O governo precisa corrigir urgentemente a tabela do Imposto de Renda , afirma. Para ele, é preciso manter a atual política do salário mínimo, elaborada em parceria com as centrais. É a melhor distribuição de renda que o Brasil já teve.
Pauta Trabalhista- Outros temas são considerados fundamentais para os sindicalistas e constam na pauta trabalhista: o fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40 horas semanais, o combate às demissões imotivadas, reforma agrária, valorização das aposentadorias, fim dos leilões do petróleo, 10% do orçamento da União para a saúde e 10% do valor do PIB para a educação. Vamos cobrar do governo o andamento da pauta da classe trabalhadora, Todas essas reivindicações fundamentais para os trabalhadores já foram entregues ao presidente da Câmara e ao governo federal e não recebemos retorno, não avançamos. Então, esse ato é para pressionar , explica Wagner Gomes, secretário-geral da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). A expectativa dos organizadores da Marcha da Classe Trabalhadora é que cerca de 60 mil pessoas participem das passeatas.