Todos os candidatos da fase regional irão para etapa final

Após a sabatina com os candidatos ao cargo de secretário da RFB (Receita Federal do Brasil), a Mesa do CDS (Conselho de Delegados Sindicais) retomou os trabalhos no período da tarde desta terça-feira (25/5), abrindo um debate sobre a continuidade no processo da Lista Tríplice dos candidatos que não compareceram à sabatina, mas justificaram sua ausência. Com 40 votos favoráveis, o plenário decidiu que os Auditores continuam no certame. Houve 13 votos contrários e nenhuma abstenção.

O debate fez com que os delegados sindicais constatassem a existência de algumas lacunas na regulamentação da Lista Tríplice. O processo se baseia na edição anterior, que aconteceu em 2007. Naquela ocasião, a Mesa do CDS também colocou a questão para o plenário, que encaminhou todos os nomes (incluíndo os daqueles que não compareceram à sabatina) para a segunda etapa da fase nacional, que é a votação dos nomes em Assembleia Nacional.

Diante dos debates que ocorreram nesta terça-feira, foi apresentada proposta de criação de uma Comissão, formada por integrantes do CDS, com o objetivo de reformular o regimento do processo de Lista Tríplice para os próximos certames. A proposta foi aprovada com 35 votos.

A Comissão é composta pelos Auditores Clemente Feijó (DS/Santos), José Mário e Rosane Raquel Compagnoni Lubini (DS/Florianópolis) e André Vilaço (DS/Alagoas). O grupo terá prazo para conclusão dos trabalhos até o primeiro CDS após o Conaf (Congresso Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

Sem encaminhamentos contrários, também foi aprovada uma proposta que estabeleceu os dias 3 e 4 de agosto como datas para votação dos três nomes que vão compor a Lista Tríplice, e o dia 10 de setembro como data para divulgação do resultado e entrega dos diplomas aos três candidatos.

Livre acesso – Findada as discussões sobre a Lista Tríplice, o CDS passou a discutir as prerrogativas de acesso a estabelecimentos públicos e privados pelo Auditor-Fiscal. O presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, sugeriu ao plenário que o CDS adote o manifesto da DS (Delegacia Sindical) São Paulo, cujo texto relembra que "o livre acesso no desempenho das funções é uma prerrogativa legal e não um privilégio do Auditor-fiscal".  

A ideia é que os delegados levem o documento para suas DS e colham assinaturas para dar maior representatividade ao pleito dos Auditores paulistas. A proposta foi aprovada pela maioria dos delegados presentes. 

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