CDS: Sindifisco Nacional contrata advogado para atuar no caso do Auditor assassinado em Franca

Um relato emocionado sobre o assassinato do Auditor-Fiscal Adriano Willian de Oliveira, na cidade de Franca, abriu a reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), nesta quarta (30), no hotel San Marco, em Brasília.

O presidente da DS/Franca, Auditor-Fiscal Luciano Augusto da Silva, detalhou as circunstâncias do crime ocorrido no dia 12 de março, aparentemente, resultado do machismo de um ex-marido que não aceitava o namoro da ex-esposa com Adriano. Embora o assassinato não tenha, a princípio, relação com o cargo, o presidente da DS explicou que solicitou a atuação do Sindifisco Nacional, em virtude da repercussão do caso e a fim de evitar que o crime fique impune.

De acordo com o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindifisco, Auditor-Fiscal Cleber Magalhães, a avaliação da Direção Nacional é que o papel do sindicato é defender os interesses dos Auditores-Fiscais. Sendo assim, o falecimento do filiado não elimina a responsabilidade. Diante disso, a diretoria autorizou a contratação do advogado Clóvis Alberto Volpe Filho para atuar como assistente de acusação no caso. Celso Oliveira, diretor-adjunto da pasta, acrescentou que a contratação depende do referendo do CDS e manifestou a certeza do apoio dos delegados sindicais.

Adriano Willian de Oliveira foi homenageado pelos delegados sindicais Elias Carneiro Filho e Jesus Brandão, que reforçaram a importância da atuação do Sindifisco como forma de proteger os Auditores e suas famílias. “Precisamos ser corporativistas sim. Esse crime não pode ficar impune. A sociedade como um todo está sendo vítima da violência em função da impunidade”, defendeu Elias. Para Jesus Brandão, a atuação do sindicato no caso deve ter ampla divulgação. “A sociedade precisa saber que o assassinato de um Auditor-Fiscal não vai passar em branco porque esse poderoso sindicato estará no encalço dele”, justificou.

Ao fim das intervenções, o plenário ficou de pé para homenagear o filiado com um minuto de silêncio. Adriano tinha 52 anos, estava na Receita Federal desde 2006, era lotado na Aduana e deixou dois filhos.

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