Caso Sevilha: testemunhas são ouvidas no julgamento em Maringá

 
 
Começou na terça (20), em Maringá (PR), o julgamento dos acusados pelo homicídio do Auditor-Fiscal José Antônio Sevilha. O caso está recebendo ampla cobertura da mídia da região, pois, além do crime bárbaro, praticado contra um agente público em razão de sua atividade fiscal, é o primeiro júri popular da Justiça Federal de Maringá.
 
O advogado Odel Antum, contratado pelo Sindifisco Nacional, acompanha presencialmente o julgamento como assistente de acusação do Ministério Público Federal. Algumas testemunhas foram ouvidas e, no fim de semana, haverá os interrogatórios dos três acusados. A Diretoria Executiva divulgará informações assim que for proclamada a sentença.
 
O caso – No inquérito conduzido pela Polícia Federal, as investigações apontaram que o crime foi motivado por represália ao trabalho desempenhado pelo Auditor-Fiscal como chefe da Seção de Controle Aduaneiro da Receita Federal em Maringá.
 
Conhecido pelo rigor no combate a fraudes em importações, Sevilha investigava a empresa Gemini, uma das maiores importadoras de brinquedos do país, com matriz em Maringá e filiais em Barueri (SP). Naquele mesmo ano, a Receita Federal fez uma operação que resultou na interdição da empresa, acusada de sonegação fiscal.
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