Sindifisco e demais entidades definem dia de mobilização
As entidades sindicais que tratam da campanha salarial conjunta decidiram, na tarde de quinta-feira (7/7), pela criação de um dia de mobilização nacional conjunta. Na oportunidade, também foi produzida uma declaração pública sobre o fato. O assunto foi discutido durante reunião entre o presidente e o vice-presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue e Lupércio Montenegro, e membros das entidades sindicais representativas dos delegados da Polícia Federal, dos advogados públicos da União e dos Auditores do Trabalho.
A decisão se deu em virtude da aparente falta de interesse do governo em negociar de forma séria as demandas tratadas no documento intitulado “Compromisso pela Equivalência e Harmonia do Serviço Público entre os Poderes”, tendo em vista a realização de duas reuniões específicas entre o Ministério do Planejamento e as categorias, além de mais duas tratadas com o conjunto dos servidores, que não chegaram a nenhuma conclusão.
A data escolhida foi 28 de julho. O objetivo é chamar a atenção para a necessidade de o governo atender às demandas de reestruturação salarial dos servidores e para o prejuízo decorrente do corte de recursos dos órgãos públicos vinculados a essas carreiras.
Antes disso, o grupo mobilizará as bases sindicais para sensibilização no Congresso Nacional, embaixadas, consulados e administrações dos órgãos públicos relacionados às respectivas categorias.
Pedro Delarue adiantou que a mobilização nacional será foco de uma Assembleia Nacional a ser realizada em breve e que o engajamento das delegacias sindicais vinculadas ao Sindifisco será de grande valia para reforçar a demanda da Classe. A DEN (Diretoria Executiva Nacional) convocará ainda uma reunião telefônica com as delegacias sindicais para organizar os eventos previstos no dia de mobilização, bem como disponibilizará os contatos dos dirigentes regionais das demais categorias com vistas à coordenação de atos conjuntos.
Vale ressaltar que não é do interesse das categorias causar transtornos à população, porém, chamar a atenção para a necessidade de um serviço público de qualidade. “Vamos orientar sobre os problemas que podem ocorrer em virtude da falta de atenção do governo com demandas essenciais para o Estado e à sociedade. Não bastasse isso, precisamos mostrar que o governo começou a negociação, mas não trouxe avanço algum”, disse Delarue.