Auditores-Fiscais debatem protocolos de segurança nesta terça

A Diretoria de Defesa Profissional do Sindifisco Nacional realiza nesta terça (10) um encontro telepresencial com o objetivo de debater os protocolos de segurança em casos de ameaças e riscos iminentes aos Auditores-Fiscais no exercício de suas funções. Para participar da reunião, que terá início às 15h, basta clicar neste link.

O objetivo do encontro é que se definam estratégias para a formalização da denúncia, assim como para acompanhamento dos casos e planejamento de ações. A diretoria também quer propor procedimentos de condutas e orientações a serem tomadas pelas vítimas, em caso de ocorrência de violência ou ameaça contra Auditor-Fiscal.

Os diretores de Defesa Profissional Levindo Siqueira Jorge e Leandro Pereira de Oliveira participam do encontro. Pela Administração, estão confirmadas as presenças da Auditora-Fiscal Joana Aparecida Lages, delegada da Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional do Galeão, e do Auditor-Fiscal Maurício Santos Silva, coordenador Operacional de Vigilância e Repressão.

Levindo Siqueira aponta que há casos em que as autoridades fiscais são alvo de reações ilícitas ou até mesmo violentas durante o exercício profissional, causando prejuízos ao trabalho e até mesmo pondo em risco a integridade física ou moral do Auditor.

Durante o encontro, os Auditores-Fiscais Marcelo Mossi Vendramini e Thiago Lessa Mendes farão seus relatos aos participantes. Além de casos recentes, no histórico de ataques levantado pela Diretoria de Defesa Profissional, há o registro emblemático do assassinato do Auditor-Fiscal José Antônio Sevilha de Souza, em setembro de 2005, na cidade de Maringá (PR). À época, ele investigava uma das maiores importadoras de brinquedos do país, com matriz em Maringá e filiais em Barueri (SP).

Três anos depois, em 2008, o Auditor-Fiscal José de Jesus Ferreira foi vítima de diversos disparos de arma de fogo, devido ao trabalho que desempenhava. Já em 2012, oito Auditores Fiscais foram mantidos em cárcere privado no Centro Unificado de Fronteira (CUF), em São Borja (RS), sendo vítimas de ameaças e intimidações.

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