Auditores-Fiscais Candidatos nas Eleições Municipais de 2020

 
 
 
 
Nome: Celso Giannazi
Município/Estado: São Paulo (SP) 
Cargo a que concorre: Vereador
Partido: Partido Socialismo e Liberdade (PSOL 50)
Financiamento Coletivohttps://celsogiannazi.financie.de/
Minicurrículo: Celso Giannazi é Auditor-Fiscal com atuação na cidade de São Paulo e exerce o cargo de vereador da capital paulista desde janeiro de 2019. Nesse pouco tempo, tem se destacado como um dos parlamentares mais combativos da Câmara: apresentou inúmeros projetos de lei (é autor, por exemplo, da iniciativa que ampliou a licença-paternidade para três meses para servidores públicos do município de São Paulo que tenham filhos com deficiência), criou a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, realizou audiências, acionou o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Município. Além disso, fiscaliza diuturnamente a Prefeitura e denuncia o desmonte de serviços públicos essenciais aos moradores da capital. Giannazi tem atuado intensamente na defesa dos trabalhadores e de todos os servidores públicos (lutando contra a retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais). Seu mandato é construído coletivamente e com ampla participação popular, sobretudo através de Conselhos. Ao lado do deputado estadual Carlos Giannazi, tem atuado firmemente contra pautas privatistas (e regressivas) dos governos Covas e Dória.
Resumo de propostas:
– Garantia de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todas e todos
– Inclusão escolar plena das pessoas com deficiência e políticas que garantam mais acessibilidade na cidade
– Valorização dos servidores públicos
– Pela chamada de todos os aprovados em concursos da Prefeitura de São Paulo
– Participação ativa da população no mandato para a construção de uma São Paulo mais humana
– Combate ao racismo, ao machismo e à LGBTFobia
– Ampliação e valorização do Samu
– Defesa da saúde pública. Não à privatização das UBSs e UPAs
 
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiado?
Meu nome é Celso Giannazi, sou Auditor-Fiscal, filiado ao PSOL (SP), filiado ao Sindifisco desde 1997.
 
Como o senhor entrou na vida política?
Como servidor público, atuo desde 1998 na defesa dos serviços públicos, em especial na defesa da escola pública de qualidade. O início da minha trajetória política se dá através de atividades partidárias juntamente com meu irmão, o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP). Participei pela primeira vez da eleição de 2016 e fiquei como suplente, vindo assumir a vereança em São Paulo no dia 30/01/2019. Concorro, portanto, à reeleição no município de São Paulo.
 
Na sua visão, qual a importância de se ter Auditores na política?
Julgo de suma importância termos servidores públicos ocupando espaços nas Casas Legislativas do nosso país, pois há um ataque generalizado aos serviços públicos e aos seus servidores. Ter Auditores-Fiscais ocupando estes espaços de poder qualifica muito o debate, em especial quanto à questão orçamentária e também quanto à implementação de legislações que combatam a fraude e a sonegação fiscal de grandes grupos econômicos, disponibilizando mais recursos para aplicação em políticas públicas que atendam a sociedade.
 
Como o senhor vê o atual cenário da política brasileira?
Vivemos um cenário extremamente preocupante, com ataques e retirada de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais da população. A concepção de estado mínimo, imposta pelo atual governo, além de representar um retrocesso histórico, penaliza a população mais vulnerabilizada, que depende da prestação dos serviços públicos, de educação, saúde, assistência social, habitação e cultura, entre outros.
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
O meu recado aos meus colegas Auditores-Fiscais vai no sentido de, como servidores públicos, comprometidos com a defesa dos serviços públicos, tenhamos consciência da importância de políticas públicas como responsáveis pela diminuição e pelo enfrentamento das nossas desigualdades. Para isso, precisamos participar ativa e criticamente no processo legislativo, elegendo parlamentares de fato comprometidos com os serviços públicos.
 
 
 
Nome: Italo Romano Eduardo
Município/Estado: Salvador (BA)
Cargo a que concorre: Vereador
Partido: Patriota
Instagram: https://www.instagram.com/profitaloromano/
Minicurrículo: Engenheiro Químico. Pós-graduado em Administração Pública. Especialista em Direito Previdenciário com diversos livros publicados. Auditor-Fiscal desde 2001.
Resumo de propostas:
– Execução orçamentária participativa
– Publicizar a gestão do orçamento
– Cashback tributária municipal
– Controle rigoroso dos gastos públicos
– Combate permanente à corrupção
-. Valorização do servidor público municipal
-. Concursos públicos regulares
– Fortalecimento dos órgãos de controle
 
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiado?
Sou filiado desde 2001.
 
Como o senhor entrou na vida política?
Essa será minha primeira eleição e eu sempre achei que a narrativa de que a política não era ambiente para pessoas de bem era algo milimetricamente premeditado e que deveria ser enfrentado justamente com a entrada de pessoas de fora, “outsiders” com capacidade técnica comprovada em outras áreas e que se dispusessem a dividir com a sociedade sua experiência profissional através de um mandato eletivo. Eu acompanho as notícias sobre o nosso país, principalmente sobre Salvador e, sinceramente, o nível do nosso parlamento municipal é sofrível e precisa urgentemente ser renovado com pessoas minimamente capacitadas. Aceitei o desafio de sair candidato a vereador no intuito de levar um pouco mais de técnica à Câmara dos Vereadores e terei como principal bandeira de campanha, como também se eleito será minha principal atividade, o controle e a fiscalização rigorosa dos gastos públicos, a fim de garantir a boa destinação dos nossos recursos públicos, sempre tão escassos. Essa será a minha missão. 
 
Na sua visão, qual a importância de se ter Auditores na política?
Tenho 49 anos e já acumulo aproximadamente 24 anos de experiência no serviço público. Passei pelo Tribunal de Contas, Fiscalização Previdenciária e atualmente exerço minhas funções como Auditor-Fiscal na Receita Federal. Faço questão de relatar minha experiência profissional, pois muitos não imaginam o quanto um vereador minimamente preparado é importante para sua cidade. O vereador, além legislar e representar os anseios da população junto ao poder público, também é responsável pela fiscalização das contas públicas municipais, e essa última função exige bastante conhecimento técnico para poder perceber possíveis desvios, desconformidades, atos de corrupção e também sinalizar uma melhor utilização dos nossos recursos públicos. Sou Auditor-Fiscal com muito orgulho e componho uma parte do funcionalismo bastante capacitada e preparada e que pode contribuir em outras áreas como, por exemplo, na política, dividindo com a sociedade a nossa experiência e capacidade profissional.
 
Como o senhor vê o atual cenário da política brasileira?
Há claramente uma crise de representatividade no país. A população honesta e trabalhadora está cansada das mesmas figuras políticas de sempre que nos governam há anos e que demonstram, de escândalo em escândalo, que estão mais empenhadas em atender seus próprios interesses do que os interesses públicos. A sensação é de que nada que venha da política parece funcionar: violência urbana, saúde pública precária, aumento das desigualdades, desemprego, falta de saneamento e infraestrutura e escândalos de corrupção. Mas qual o jeito? Omitir-se, desistir? Não! É preciso haver coragem e tentar participar da política por dentro. É um processo de difícil decisão, mas no meu caso finalmente chegou o momento e tomei coragem. É claro que com isso não quero afirmar que só se pode colaborar com o país ou com sua própria cidade por dentro da política. O fato de exercermos nossas atribuições com seriedade e afinco por si só já é uma forma de colaboração ao país.
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
Realcem fortemente nas suas campanhas o fato de sermos auditores federais. Percebo que o nosso cargo é motivo de admiração por muitos e isso já é uma primeira possibilidade de aproximação para conversão de votos.
 
 
 
Nome: José Benedito de Meira
Município/Estado: Itapetininga (SP) 
Cargo a que concorre: Vereador
Partido: PT
Facebook: josebeneditode.meira
Instagram: https://www.instagram.com/jose_beneditomeira_/?hl=pt-br
Twitter: @JoseBeneditoMei
Doações: Banco do Brasil, nº 001, Agência 0199-6, Conta n° 28.960-4
Minicurrículo: Formado em Ciências Contábeis e Direito.
Resumo de propostas:
– Fiscalização e transparência nos gastos públicos
– Defesa da causa animal
– Defesa dos direitos das minorias
 
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiado?
Participei da formação do Sindifisp/SP desde seu início e sempre militei na vida sindical. Fui do Conselho Fiscal da entidade (biênio 91/93) e representante de núcleo, inicialmente em Itapetininga (SP), fui do Conselho Fiscal da Fenafisp, fiz parte da chapa provisória do Sindifisp/SP na condição de Diretor de Interesse de Classe. Com a unificação, me candidatei ao Conselho Fiscal do Sindifisco, onde fui eleito com mais de dois mil votos, sendo o mais votado na categoria. Na gestão posterior fui diretor suplente. Tive atuações na Apafisp como representante de RF/DS.
 
Como o senhor entrou na vida política?
Participo da política desde os anos 1960, na militância estudantil. Fui filiado ao PMDB em 1982, participei da fundação do PSDB junto com o então Movimento Progressista do PMDB. Fundei e fui presidente do PCB e estou desde 1992 filiado ao Partido dos Trabalhadores.
 
Na sua visão, qual a importância de se ter Auditores na política?
É importante que a nossa categoria participe da política, inclusive para as nossas reivindicações. Um vereador não teria um desempenho efetivo em face de estar na esfera municipal, mas é possível algumas ações, como organizar moções em favor da categoria e de gestão junto a parlamentares congressistas ligados ao partido do candidato.
 
Como o senhor vê o atual cenário da política brasileira?
Para o funcionalismo público federal estamos vivendo a pior gestão desde o retorno da democracia e talvez até mesmo da época da ditadura. É visível o interesse no desmonte do funcionalismo, seja pelas propostas de reformas administrativas, como pelo arrocho salarial, onde além de não se vislumbrar qualquer tipo de reajuste, ainda se busca retirar direitos adquiridos pela categoria.
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
Errar é humano e insistir no erro é burrice. Vi grande parte da nossa categoria apostar seu voto nesse governo que aí está e que hoje sofre as consequências. Alguns, infelizmente, ainda insistem que está melhor que os anteriores, quando nossa categoria era respeitada e valorizada. Meu recado é para que votem em quem está e sempre esteve ao lado do funcionalismo.
 
 
 
Nome: José Tavares Dias
Município/Estado: Guarulhos (SP) 
Cargo a que concorre: Vereador
Partido: PSD
Facebook: https://www.facebook.com/TavaresGRU/
Minicurrículo: Auditor-Fiscal aposentado
Resumo de propostas:
– Defesa de idosos, crianças e animais
 
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
 
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiado?
Filiado desde 1995.
 
Como o senhor entrou na vida política?
Por filosofia de vida.
 
Na sua visão, qual a importância de se ter Auditores na política?
Valorizar o servidor público.
 
Como o senhor vê o atual cenário da política brasileira?
Requer renovação com qualidade.
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
Votem em colegas para fortalecer a classe. 
 
 
 
Nome: Maria Aparecida Mendonça Simões
Município/Estado: Presidente Prudente (SP) 
Cargo a que concorre: Vereadora
Partido: PSD
Facebook: https://www.facebook.com/dadasimoes
Instagram:  @dadasimoes 
 
Minicurrículo: Sou Dadá Simões, professora, viúva. Entrei para a política para fazer a diferença. Tenho um filho e enfrentei cedo o preconceito que uma mulher sozinha sofre, motivo maior para lutar por você, mulher, representando na Câmara sua família e seus direitos.
Resumo de propostas:
– Trabalhar por uma Presidente Prudente mais inclusiva e humanizada, onde todos tenham voz. 
 
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiada?
Sou pensionista e há 20 anos filiada ao sindicato. 
 
Como a senhora entrou na vida política?
Entrei na política para mostrar a força feminina. 
 
Como a senhora vê o atual cenário da política brasileira?
Sou pensionista e quero mostrar a transparência na política, principalmente nesse momento de incertezas em todo o Brasil. 
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
Auditores, pensionistas e aposentados, vamos provar que podemos fazer a diferença no cenário político.  
 
 
 
Nome: Paulo Roberto Kiyoto Matsushita
Município/Estado: Jundiaí (SP) 
Cargo a que concorre: Vice-Prefeito
Partido: PSOL
Site: https://50pramudarjundiai.com.br/
Doações: https://www.facebook.com/cintiaVanessaprefeita50/
Para doação é necessário fazer contato com o responsável pela campanha por meio do Facebook, uma vez que a legislação eleitoral prevê algumas formalidades para identificação do doador.
 
Minicurrículo
Aos 26 anos, iniciei a militância partidária e, um pouco depois, a atuação na vida sindical, já como Auditor-Fiscal. Assim, durante largos anos, atuei simultaneamente em partido político – inicialmente no PT e, a partir de 2005, no PSOL – e também na vida sindical, na Fenafisp e, posteriormente, no Sindifisco Nacional. Fui representante sindical de base durante muito tempo e, no Sindifisco Nacional, participei de diretorias de Delegacias Sindicais, inclusive como Presidente, na DS Campinas/Jundiaí. Como filiado a um partido político, sempre assessorei candidaturas, mas é a primeira vez que me candidato a um cargo eletivo.
 
Resumo de propostas:
– O núcleo da proposta de governo é conciliar as políticas gerais com uma forte ação em favor dos setores historicamente marginalizados, isto é, mulheres, população LGBTQIA+, população negra, idosos, pessoas com deficiência, ou setores carentes de políticas públicas específicas, como a juventude. 
Alguns eixos e propostas do Programa de Governo são:
– Gestão territorial da cidade, dando efetividade ao direito à moradia
– Saúde pública humanizada, com fortalecimento do Programa de Saúde da Família
– Aumento da qualidade no ensino com a redução de alunos por sala
– Implementação gradual da tarifa zero no transporte público
– Novas oportunidades de emprego e renda por meio da criação do Programa Municipal de Compostagem de Lixo Orgânico e o ciclo decorrente da produção de adubo e alimentos orgânicos
– Adoção da Agenda 21 como instrumento de planejamento participativo e cooperação comunitária
“DAP COM OS AUDITORES NAS ELEIÇÕES 2020”
Qual a sua vinculação com o Sindifisco e há quanto tempo é filiado?
Ingressei como Fiscal de Contribuições Previdenciárias em 1987 e filiei-me desde o início ao Sindifisp-SP, sindicato ligado à Fenafisp. Assim, sou filiado ao Sindifisco Nacional desde a fusão dos Fiscos.
 
Como o senhor entrou na vida política?
Filiei-me ao PT em 1989 e nesse partido permaneci até 2005. Depois participei do movimento dos parlamentares e filiados que romperam com o Partido dos Trabalhadores, Heloísa Helena entre eles, e passaram a discutir a formação de um novo partido de esquerda, iniciativa que resultaria na criação do PSOL, ao qual me filiei e no qual me encontro filiado até hoje.
 
Na sua visão, qual a importância de se ter Auditores na política?
Há que se distinguir atuação política e atuação político-partidária. Existe, em alguns setores da sociedade, a visão de que a política – e, naturalmente, aí incluídos os “políticos” – é algo carregado de vícios, espaço para o locupletamento e o desvio moral. Essa criminalização da politica é muito perigosa, pois abre espaço para o “salvador”, que nada mais é do que um oportunista que irá atuar à margem das instituições. A política é uma instância essencial da vida social e, assim, necessária à vida humana em coletividade. A política não pode ser tarefa apenas dos “políticos”. Ser cidadão implica necessariamente ser político. E como se faz isso? Participando da “pólis”, da vida pública, e isso não deve se restringir apenas ao dia da eleição. É um dever cidadão participar dos assuntos da República, da peça orçamentária anual, acompanhar os trabalhos dos parlamentares nos quais votamos, acompanhar os trabalhos legislativos e de todos os poderes republicanos. Isso é ser cidadão e, em decorrência, ser político. Essa atuação política individual também pode e deve ser acompanhada de atuação coletiva, em associações, entidades ou sindicatos.
A atuação político-partidária é um grau mais elevado de participação política, pois no partido estão os mais diferentes grupos sociais que se propõem apresentar ao conjunto de cidadãos uma proposta de organização de toda a vida social com base na visão de mundo ou ideologia própria desse partido. O partido é, assim, mais amplo politicamente do que a associação, a entidade ou o sindicato.
O Auditor, como um cidadão, deve ter necessariamente atuação política. É igualmente desejável ter atuação partidária. Mas não creio que o Auditor deva votar em candidado-Auditor simplesmente pelo laço corporativo, pois o parlamentar-Auditor não irá votar apenas as questões corporativas; ao contrário, ele irá participar de todas as complexas matérias que tramitam no Parlamento: pauta de costumes, educação, diversidade sexual, direitos indígenas, relações exteriores, etc. Como irá se pronunciar o parlamentar-Auditor nessas questões? Ele terá de votar de acordo com a linha do partido. Ora, é muito diferente o parlamentar ser filiado ao DEM ou ao PSOL, que estão em lados opostos do espectro ideológico. Além do mais, é ilusão achar que um parlamentar-Auditor ou mais do que um serão capazes de influenciar o resultado das votações legislativas. Por último, e mais importante, defendo o princípio de que o sindicato não pode se atrelar a partidos políticos, pois são instâncias distintas.
 
Como o senhor vê o atual cenário da política brasileira?
Vejo com muita preocupação não só a política brasileira, mas a política em todo o mundo. Como é sabido, vivemos uma onda preocupante de radicalismo de direita que é decorrente de uma certa paralisia, inépcia ou cumplicidade das instituições em reagir a uma forma extremada do capitalismo, que é o neoliberalismo. Esse capitalismo financeirizado é produtor de desigualdades crescentes e captura todas as instituições da sociedade, inclusive, ou principalmente, as instituições políticas e o próprio Estado.
Vivemos uma era de gigantescos desafios, a pandemia mostrou isso, mas há outros ainda maiores, como a mudança climática, a desigualdade, a convivência pacífica entre as nações, o reforço do multilateralismo, a justa distribuição das riquezas, desafios que não podem ser resolvidos pelas soluções simplistas e autoritárias do neoliberalismo ou apenas pelo mercado. Precisamos de novos princípios de convivência harmônica dos homens e mulheres e dos povos e nações entre si e destes com a natureza e a Mãe-Terra.
 
Qual o seu recado para os Auditores nessas eleições?
Diante de todos os desafios acima citados, essas eleições transcendem o seu significado meramente imediato das questões municipais. A cidade é um espaço político tão potente como as outras instâncias, pois é na cidade que concretamente habitamos. O município tem receitas tributárias próprias, todos os poderes republicanos estão nele representados e todas as políticas públicas nos afetam diretamente: desde os resíduos sólidos até o uso do solo. E todas essas questões têm efeitos e alcances globais. Não é pouca coisa. Assim, não se pode votar apenas com sentido corporativo. Pergunte ao seu candidato qual a proposta dele para a educação, o meio ambiente, a mobilidade urbana.
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