Barueri e Osasco demonstram que há fôlego para continuidade da mobilização
Os Auditores-Fiscais lotados nas DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) Barueri e Osasco, em São Paulo, estão determinados à continuidade do movimento reivindicatório, até que o Governo abra uma negociação efetiva com a Classe e reconheça o seu valor. O engajamento ficou demonstrado nas reuniões realizadas na quarta-feira (3/10), nas quais o secretário-geral do Sindifisco Nacional, Ayrton Eduardo, e o diretor de Estudos Técnicos, Luiz Antônio Benedito, falaram sobre a necessidade de demonstrar ao Governo que o movimento reivindicatório continua forte em todo o país.
Foi apresentada uma retrospectiva das negociações, desde a abertura do processo, em 2011, até o dia 31 de agosto, data fatal, segundo o Governo, imposta pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Os Auditores participaram ativamente, com sugestões e questionamentos. O fato é que ficou demonstrado que a imposição do índice de reajuste apresentado pelo Executivo rendeu ânimo suficiente para a continuidade do movimento.
“A participação dos Auditores superou as nossas expectativas. Foi perceptível que há fôlego para levar a mobilização adiante até que se resolva o impasse ocasionado pela imposição da vontade do Governo”, disse Luiz Benedito.
Sobre a possibilidade da implementação de um adicional na remuneração – parcela extra subsídio -, os diretores informaram que há uma comissão criada no CDS (Conselho de Delegados Sindicais) analisando a viabilidade. Sobre esse ponto, é importante reafirmar que não será aceita nenhuma condição que traga prejuízo ao subsídio e à paridade.
Ayrton Eduardo avaliou as reuniões como muito bem sucedidas. “Os Auditores entenderam que, sem pressão, o Governo não nos atenderá”, sintetizou.
As cidades de Barueri e Osasco têm grande representatividade para o movimento, devido à sua importância econômica e grande concentração de empresas de grande porte.