Auditores de Suape evitam entrada de mercadorias falsificadas no país

Um contêiner com 28 toneladas de produtos falsificados foi apreendido pela RFB (Receita Federal do Brasil), no Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife (PE), na quinta-feira (2/8). A carga, declarada como tijolos de vidro, era procedente da China e seguia para o Porto de Vitória, no Espírito Santo. Foram encontradas mercadorias como roupas e relógios.

De acordo com o inspetor-chefe da Alfândega do Porto de Suape, Auditor-Fiscal Carlos Eduardo da Costa Oliveira, o contêiner passaria por Suape apenas para troca de embarcação, mas diante de um alerta feito pelo Porto de Vitoria foi iniciada a fiscalização da carga. “Até o momento fizemos a verificação de 10% da mercadoria. A vistoria de toda a carga deve se estender até a semana que vem devido ao grande volume de produtos. A carga ficará retida aqui no Porto de Suape e, após a conclusão da vistoria, será feita representação junto ao Ministério Público Federal”, disse o inspetor.

Ações como essa só reforçam a relevância da atuação do Auditor-Fiscal da RFB (Receita Federal do Brasil) nas unidades alfandegárias e fronteiriças do Brasil. Se as medidas estabelecidas pelo Governo, com as publicações do Decreto 7.777/12 e a Portaria MF (Ministério da Fazenda) 260/12, já estivessem em vigência, as toneladas de produtos falsificados teriam entrado facilmente no Brasil e seriam comercializadas livremente afetando a economia e a segurança da Nação.

Na avaliação do presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, a publicação do Decreto 7.777/12 é uma atitude insana, prejudica a economia e a empregabilidade no país, além de desproteger a sociedade como um todo. “Por isso, o Sindicato está entrando na Justiça contra essa medida irresponsável que fragiliza o comércio exterior e coloca em risco a sociedade brasileira”.

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