Anápolis: Classe garante empenho na mobilização

 

Na Safis (Seção de Fiscalização) do prédio da RFB (Receita Federal do Brasil) em Anápolis (GO), o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, e os diretores Ayrton Bastos (secretaria-geral) e Sebastião Braz (adjunto de Assuntos Jurídicos) trocaram informações com a Classe acerca da continuidade da Campanha Salarial da categoria com a perspectiva de reavaliação do movimento.

“O Governo dá a entender que, em princípio, não quer abrir a negociação, mas cabe a nós forçar esse diálogo através do crédito zero. Se começarmos 2013 dentro da normalidade perderemos um instrumento de pressão para dentro da própria categoria. Por isso, a importância de intensificar as ações agora”, alertou Delarue.

De acordo com o presidente, parte do esforço da categoria já pode traduzir-se na redução de 50% do lançamento de crédito tributário. “Mas, para continuar brigando, é preciso que o Auditor nos dê essa condição e mostre sua insatisfação pelo tratamento recebido do Governo. Por isso, a necessidade de continuar lutando pelo que ainda não conseguimos conquistar”.

Interação – Várias perguntas direcionadas à DEN contribuíram para a análise do movimento reivindicatório, iniciado em 18 de junho.

O presidente da DS (Delegacia Sindical) de Anápolis, Sérgio Ferreira Nascimento, elogiou a iniciativa da DEN em interagir com as bases e adiantou que a região continua disposta a manter a mobilização e espera somar resultados com as demais no fortalecimento da luta da Classe.

O secretário-geral, Ayrton Bastos, conclamou a categoria a continuar contribuindo com informações que possam dar uma dimensão aproximada do resultado do crédito zero, de maneira que o Sindicato, em conjunto com os filiados, possa reavaliar as ações reivindicatórias.

Na oportunidade, Ayrton apresentou dados que mostram a redução no lançamento de procedimentos fiscais e créditos tributários nas dez Regiões Fiscais. Os números compreendem os meses de julho a setembro de 2012 e confrontam os dados coletados no mesmo período do ano passado. “A colaboração de todos na aplicação de novas medidas é a sustentação do movimento. Quando rejeitamos a contraproposta do Governo foi para não ficarmos amarrados e buscar o que acreditamos. Então, que não desperdicemos a oportunidade”.

A possibilidade de uma remuneração extra ao subsídio diante da negativa do Governo em reajustar o salário de acordo com os anseios da categoria também foi ressaltada no encontro. Uma das propostas é de que o benefício saia do Fundaf (Fundo Especial de Desenvolvimento das Atividades de Fiscalização). Outras possibilidades estão em discussão no Grupo de Trabalho criado no CDS (Conselho de Delegados Sindicais) para tratar do assunto.

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