Auditores da Fiscalização da 3ª RF reafirmam engajamento na mobilização

Integrantes da Direção Nacional, das Delegacias Sindicais do Ceará, do Piauí, do Maranhão, além de representantes do Comando de Mobilização da 3ª Região Fiscal se reuniram esta semana com Auditores-Fiscais de todas as equipes de Fiscalização daquela RF e da Divisão de Fiscalização local para discutir as ações de mobilização na área. A reunião foi conduzida pela 2ª vice-presidente do Sindifisco Nacional e presidente da DS/Ceará, a Auditora-Fiscal Natália Nobre.
Os relatos dos Auditores-Fiscais presentes evidenciaram que a adesão das equipes de fiscalização da 3ª RF às deliberações de Assembleia Nacional, bem como às orientações contidas no Caderno de Mobilização, continua muito forte e que os casos de não adesão são pontuais e cada vez menos frequentes.
O Auditor-Fiscal Getúlio de Alencar, que ocupa a chefia da DIFIS03, informou que, até a última sexta (8), haviam sido concluídas apenas 28 fiscalizações em toda a região e manifestou preocupação com o fato.
“É importante para nós, os que estão na fiscalização, sempre ter um processo aberto. Mas isso não significa que devamos trabalhar normalmente. Não podemos chegar ao final da mobilização com vários processos finalizados. A meta precisa ser reduzida para realmente sermos levados a sério”, ponderou Thales Bezerra, Auditor-Fiscal que atua na equipe de fiscalização de Pessoa Física. “A aplicação da meta zero na fiscalização hoje vai influenciar na arrecadação daqui a três ou cinco anos”, acrescentou o Auditor-Fiscal Juvêncio Sousa.
Os Auditores-Fiscais da Malha presentes na reunião pontuaram que a equipe mantém o trabalho a um ritmo lento. “Estamos praticamente parados no trabalho de revisão de declaração, e a revisão de ofício está em ritmo lento, aproximadamente 50% da meta estimada”, informou o Auditor-Fiscal José Tibério Silva Coelho.
O Auditor-Fiscal Francisco Ronaldo, da equipe de Fiscalização Previdenciária, destacou que sua equipe também está aderindo ao movimento e seguindo o que consta no Caderno de Mobilização. O mesmo foi relatado em relação às equipes de Fiscalização de Pessoa Jurídica e Malha PJ. A equipe de Fiscalização Aduaneira está aplicando a meta zero e trabalhando apenas situações específicas de decadência.
Natália Nobre, além de incentivar a discussão e sanar várias dúvidas dos presentes, falou sobre o trabalho junto a deputados e senadores, que está sendo realizado semana após semana, desde o início da sessão legislativa. “Estamos em reuniões frequentes com parlamentares, buscando apoios, alertando sobre os impactos da nossa mobilização e convencendo da importância do nosso pleito. O descumprimento do prazo de 4 de abril anunciado pelo governo nos leva à necessidade de ampliar o nosso diálogo com o parlamento e com a sociedade e de intensificar o uso de mecanismos de mobilização para pressionar o Executivo”, afirmou.
A vice-presidente do Sindifisco reforçou que de forma alguma os Auditores se sentem confortáveis ao efetivar ações como meta zero, operação-padrão, suspensão de julgamentos e entrega de chefias. “Mas o histórico dessa luta pela valorização do nosso cargo e da instituição prova que não conseguiremos nada se o governo não se sentir realmente incomodado com as nossas ações. Todas as conquistas dos Auditores-Fiscais vieram com muita luta e engajamento. Dessa vez não será diferente”, finalizou.