São Paulo adere a movimento e entrega arma
Garantia de segurança. Foi com esse intuito que o Auditor-Fiscal Alan Towersey, chefe-substituto da Direp (Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho), entregou sua arma na sexta-feira (9/12), seguindo o exemplo dos Auditores de Foz do Iguaçu (PR) e Brasília (DF).
De acordo com nota da DS (Delegacia Sindical) São Paulo, Towersey é o único Auditor na 8ª RF (Região Fiscal) que utilizava arma institucional por ser instrutor de armamento e tiro da RFB (Receita Federal do Brasil). Segundo ele, diante da falta de segurança, os trabalhos externos na divisão estão suspensos. "A atividade externa, de repressão, está parada porque o Auditor não pode exercer este tipo de atividade sem armamento. É muito inseguro. O colega fica muito exposto”, explicou Towersey.
“Não adianta eu ter uma arma institucional durante o trabalho e ter que ir desarmado para casa, já que a maioria dos atentados acontece quando o Auditor está indo para sua casa”, afirmou o Auditor no momento da entrega da arma.
Em apoio aos Auditores que, em virtude da omissão do governo no que diz respeito à regulamentação do porte irrestrito, estão expondo suas vidas no desempenho de suas atividades, a DS/São Paulo publicou um editorial relembrando o nome de vítimas de retaliações em virtude do exercício da função.
“Esperamos da cúpula da RFB um posicionamento firme junto ao Governo em prol do porte irrestrito de armas para a Classe. Afinal, oferecer condições que proporcionem maior segurança ao Auditor-Fiscal no desempenho do seu trabalho é garantir que a Receita se aproxime de suas metas institucionais de combate ao contrabando e ao descaminho, em defesa da sociedade”, conclui o editorial da DS.