Ato Público na Esplanada tem ampla repercussão na mídia
O Ato Público realizado pelos Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) em conjunto com as demais carreiras integrantes do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e da Campanha Salarial Conjunta para pressionar o Executivo a negociar efetivamente com as categorias movimentou a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), na tarde de quinta-feira (26/7).
Os reflexos da manifestação, que reuniu um número expressivo de servidores públicos em frente ao Ministério do Planejamento, teve ampla repercussão na mídia.
Na matéria “Decreto de Dilma acirra movimento”, a edição de sexta-feira (27/7) do jornal Valor Econômico destaca a realização do protesto e a posição das entidades representativas dos servidores a respeito do Decreto. O texto ressalta que os manifestantes compararam as medidas adotadas pelo Governo Dilma Rousseff contra as paralisações à ditadura militar.
"O Decreto 7.777 quer solapar o direito de greve. Como é que um governo que se diz democrático baixa decreto pra substituir trabalhadores em greve?", indaga o presidente do Sindicato Nacional, Pedro Delarue, na reportagem.
Segundo o jornal, representantes dos funcionários públicos afirmaram que a medida publicada pelo Executivo é um sinal de "desespero" diante da paralisação de 35 órgãos públicos em 26 estados e no Distrito Federal.
O jornal Brasil Econômico informa que o funcionalismo federal está reagindo ao decreto e destaca a realização de uma nova manifestação, no dia 8 de agosto, em frente ao Palácio do Planalto.
Já o Correio Braziliense, ao abordar a onda de mobilização dos servidores públicos, salienta que os sindicatos buscam estabelecer acordos com as associações regionais para que a proposta do Governo seja rejeitada. "Nós vamos trabalhar para firmar um compromisso por escrito em todos os estados. No Amazonas, uma das unidades federativas mais afetadas pela paralisação, isso já está sendo conversado", afirma Delarue na publicação.
De acordo com reportagem do Correio, o Sinafresp (Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo) divulgou nota em que repudia o Decreto e se recusa a substituir os servidores federais.
O ato público também foi repercutido na edição da noite de quinta-feira, do Repórter Brasil, da TV Brasil.