Jornais repercutem esclarecimentos do Sindifisco
O diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco Nacional, Luiz Benedito, concedeu na semana passada entrevistas aos jornais "O Dia", do Rio de Janeiro, e "Diário de São Paulo", de São Paulo, sobre a correção dos benefícios de aposentados e pensionistas concedidos pelo governo federal recentemente. O diretor analisou o impacto do reajuste de 7,7% no que diz respeito ao Imposto de Renda.
“Não tem jeito. Para qualquer incremento de receita existe um aumento do imposto de renda”, explicou Benedito ao jornal "Diário de São Paulo". As publicações alertam que, embora aposentados e pensionistas do INSS (Instituo Nacional de Seguridade Social) recebam o benefício com a correção em agosto, alguns poderão se decepcionar com a mordida do IR (Imposto de Renda).
Dependendo do caso, haverá uma mudança de faixa de cálculo do IR com o aumento de 7,72% retroativo, autorizado pelo governo federal. A tributação ocorrerá para todos aqueles que têm menos de 65 anos e que passaram a ganhar acima do limite de isenção. No caso dos aposentados que recebem o teto de R$ 3.467,40 (já corrigido), o valor tributado será de R$ 70,13 no momento do pagamento dos atrasados.
Isso se deve porque o aposentado terá direito a receber o valor de R$ 3.467,40 acrescido de R$ 305,15 referentes aos valores atrasados, totalizando R$ 3.772,55. Com isso, a alíquota de cobrança do IR saltará dos atuais 22,5% para 27,5%. Estão livres das mudanças os segurados com mais de 65 anos que recebem até R$ 3 mil, porque o limite de isenção para quem está acima desta idade é o dobro do teto.
Com isso, na prática, quem tem mais de 65 anos e recebe até R$ 3 mil mensais de aposentadoria está isento do pagamento do IR. A íntegra das reportagens de "O Dia" e do "Diário de São Paulo" estão na seção “Na Mídia” do site do Sindifisco.