Auditores enfatizam caráter histórico do Congresso
Todos os participantes da mesa oficial de abertura do Congresso de Unificação, iniciado nesta segunda-feira (13/4), enfatizaram a importância do evento, que marcará a criação de um dos maiores sindicatos do serviço público brasileiro. “Daqui a vinte anos, todos nós que participamos desse congresso de unificação poderemos dizer, com orgulho, que vivenciamos um momento histórico”, afirmou o presidente do Unafisco, Pedro Delarue.
Também compuseram a mesa, o presidente da mesa do Congresso de Unificação, Glauco Egger; o presidente do Conselho de Representantes da Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), Hélio Roberto dos Santos; o presidente do CDS (Conselho de Delegados Sindicais), Guilherme Cazumba; o presidente da Fenafisp, Lupércio Montenegro, e o superintendente da 1ª Região Fiscal, José Oleskovicz, que representou a secretária da RFB (Receita Federal do Brasil), Lina Maria Vieira.
Em sua fala, o presidente da mesa do Congresso, Glauco Eggers, elogiou todos os Auditores pelo processo de unificação. “Em agosto do ano passado, os delegados da plenária tomaram a decisão de estabelecer o calendário de unificação e conseguimos chegar até aqui. Foi um trabalho de todos. Estamos de parabéns”, afirmou Eggers.
O presidente do Conselho de Representantes da Fenafisp, Hélio Roberto dos Santos, lembrou que, quando a plenária aprovou o cronograma, parecia que a unificação estava muito distante, depois, que estava próxima demais. “Ao final, estamos conseguindo dar o formato dessa nova entidade, que será o maior sindicato de servidores públicos do país”, finalizou.
O presidente do CDS, Guilherme Cazumba, afirmou acreditar que a unificação das duas entidades resultará em um sindicato mais forte, não só para defender as lutas corporativas, mas um Estado mais forte. “Que seja um sindicato inserido nas lutas sociais, fazendo as discussões que tem de fazer”, defendeu.
Lupércio Montenegro, presidente da Fenafisp, lembrou que a nova entidade terá a importante tarefa de unificar a luta por justiça fiscal, por uma previdência pública e por um Estado mais justo. Lupércio lembrou que o Congresso de Unificação terá de cumprir tarefas muito complexas e importantes. “O tempo que levamos hoje para votar o regimento do Congresso mostra a complexidade dos debates, mas é assim que temos de caminhar”, defendeu.
Para o presidente do Unafisco, Pedro Delarue, o Congresso é o ápice do processo de unificação das entidades, que se iniciou com a fusão dos Fiscos. “Os colegas que eram da Previdência, acostumados que estavam em executar atividades de fiscalização, e que hoje estão tendo de fazer outras atividades, estão convivendo, agora, com o que o Unafisco vem denunciado há muito tempo, com a queda de prestígio da fiscalização. Temos, com a criação dessa nova entidade, que lutar para reverter esse processo”, defendeu Delarue.
O presidente do Unafisco propôs que todos trabalhem pelo resgate das atribuições dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, pela aprovação da LOF (Lei Orgânica do Fisco), por uma previdência pública, pela justa tributação e pelos interesses do Estado brasileiro.
Último a falar na mesa de abertura, o superintendente da 1ª Região Fiscal, José Oleskovicz, afirmou que a nova entidade sindical contribuirá para aumentar a integração da RFB. “A nova Administração da Receita Federal se preocupa com o lado humano da integração e, no caso dos Auditores-Fiscais, a atuação das entidades sindicais tem sido importante para alcançarmos esse objetivo”, afirmou.