À Rádio Nacional, Damasceno fala sobre paralisação na Receita

Em entrevista à Rádio Nacional, o presidente da DEN (Diretoria Executiva Nacional), Cláudio Damasceno, explicou sobre a retomada da mobilização dos Auditores Fiscais, com os dois dias de paralisação, às terças e quintas-feiras, a partir do dia 14 de julho, nas unidades da Receita Federal de todo o País e nos aeroportos e portos do País.

De acordo com o presidente do Sindifisco Nacional, a demora do Governo Federal em dar cumprimento ao acordo firmado com a categoria motivou a ação. “Em março deste ano os Auditores Fiscais encerraram a negociação salarial, com o Governo Federal, no qual firmaram um o acordo que estabelecia o reajuste de 5,5% a partir do mês de agosto e o pagamento de uma parcela a título de produtividade de R$ 3 mil fixos, a exemplo do que foi concedido a outras categorias. O Governo não enviou até o presente momento o PL [Projeto de Lei] ou Medida provisória para o Congresso e, portanto, já anunciado o recesso parlamentar, se não houver uma resposta rápida, o prazo de agosto já estará vencido. E os auditores Fiscais, então, decidiram retomar a mobilização, a fim de que com o Governo cumpra sua parte no acordo assinado”, explicou.

Damasceno esclareceu ainda que o objetivo não é atingir a população. No entanto, alguns reflexos são inevitáveis, “principalmente na parte de importação e exportação de mercadorias e operações de repressão”, afirma o dirigente sindical. Segundo ele, poderão ficar prejudicadas análises de processos, homologação de sistemas e haver atrasos em processos administrativos. “Não nos interessa a paralisação, mas fomos obrigados a isso por conta do descumprimento [do acordo] pelo Governo.” A liberação de mercadoria sensível, como remédios e alimentos, não será prejudicada.

Ouça abaixo a entrevista concedida à Rádio Nacional.

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