“A Aduana tem que ser o carro chefe do movimento”, diz Delarue

 

“A Aduana tem que ser o carro chefe do nosso movimento para incentivar a zona secundária. A orientação para o dia 9 é desembaraço zero”, disse o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, um dia antes do Dia Nacional de Mobilização de Advertência, na terça-feira (8/5), aos Auditores do Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife (PE).

O diretor de Assuntos Parlamentares, Raul Cabadas Filho, a diretora-adjunta de Comunicação, Maria Cândida Capozzoli, e diretores da DS (Delegacia Sindical) Recife também participaram do encontro e incentivaram os Auditores do Aeroporto a demonstrar a força que a categoria tem para vencer a desvalorização que vem sofrendo por parte do Governo.

Os Auditores do Aeroporto sinalizaram que estão prontos para o embate, chegaram, inclusive, a articular estratégias para o dia 9, na presença da DEN. “Precisamos antecipar uma resposta do Governo, pois não podemos perder o prazo da Lei de Diretrizes Orçamentárias”, disse Raul Cabadas Filho.

Já o presidente da DS/Recife, Dausley Miranda, pediu que representantes da unidade participassem do ato público que a DS promoverá, em frente à DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) Recife, no dia 9, às 9h30.

Repúdio– Assim como os Auditores do Porto de Suape, os Auditores do Aeroporto receberam com repúdio a notícia de que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, quer retirar a Aduana da RFB (Receita Federal do Brasil). O presidente do Sindifisco relembrou que há 5 anos, quando se quis criar a Super Receita, o argumento foi de que a unificação das fiscalizações era uma tendência mundial a ser copiada.

"Agora querem retirar a Aduana da Receita sob o argumento de que isso trará mais eficiência. Temos que reagir e mostrar que sob qualquer aspecto que se olhe, a Aduana tem eficiência. Precisamos é de mais investimento em recursos físicos e humanos”, disse Delarue. Para o sindicalista, o combate à fraude, ao contrabando e ao descaminho depende da integração dos sistemas da RFB, o que seria dificultado com uma eventual separação da Aduana da Receita Federal. Tanto para ele quanto para os Auditores do Porto de Suape e do Aeroporto Internacional dos Guararapes a pergunta que fica no ar diante da proposta é: A quem interessa fragilizar tarefas essenciais da Aduana?

Confira editorial sobre o assunto.

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